Terminou mais uma edição das festas municipais CaisAgosto, na vila de São Roque.
Exposição António Pimentel
O figurino manteve-se mas diz-se que irá mudar para o próximo ano, aguardemos…É impossível acompanhar todo o programa, já que muitos dos eventos se sobrepõe, agradando assim a vários públicos e grupos etários.
Fiquemo-nos por alguns começando pelas exposições de pintura: No Centro Multimédia na 5ª. feira, foi inaugurada a primeira - “Olhares sobre a minha ilha” - do António Duarte Pimentel. Embora não me reconheça minimamente com qualidades para ser crítico, sinto-me com à-vontade suficiente para afirmar que esta vem confirmar tudo o que havíamos apreciado, na exposição lançada no Museu dos Baleeiros, no ano transacto, mas que foi levantada a meio da semana da Festa de Lurdes.
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Agora, esse apaixonado artista, olha sobre toda a ilha, com trabalhos a óleo, reproduzindo o seu labor artístico dos últimos três anos - mais de 100 quadros - quando, depois de reformado, sentindo curiosidade aderiu à pintura, a que se dedica hoje quase a tempo inteiro. “O Convento”, “Cristo”, “Esquecidos” ou Lagoa do Capitão” são obras que nos chamam a atenção nesta sua terceira exposição, tendo-se estreado em 2008, na Casa dos Açores, em Lisboa. Procurem pelo António Pimentel, mais que não seja n’“A Loja”, em Santo Amaro, no verão e degustem as suas pinturas, mas ele anda por aí todos os anos, entre as Terras e Santo Amaro. Um abraço para ele.
A outra exposição é da autoria do Diogo Ávila Silveira, nascido a 12 de Abril de 1993, em São Roque do Pico, mas com costela de Santa Bárbara, por parte materna - sua mãe é a excelente fadista Arminda Alvernaz.
Desde sempre que adora desenhar e pintar e desde 2008 que exponho no Festival Cais Agosto. O Diogo é aluno da Escola Básica e Secundaria de São Roque do Pico, onde frequenta o 11º ano, e desde o 5º ano que faz exposições nesta escola. Foi uma agradável surpresa para muitos dos que ali passaram no edifício dos CTT. Aqui fica uma palavra de incentivo ao jovem Diogo.
Santo Amaro - Alegoria
E os dias forem decorrendo com outras manifestações desportivas, recreativas e gastronómicas, para todos os apetites e sensibilidades, passando pelas provas de canoagem, regata de botes baleeiros, carros alegóricos (excelente o dos Serviços Florestais), marchas, concertos das filarmónicas, folclore, concertos mais pesados no palco principal, culminando, antes do fogo-de-artifício, com a actuação da Banda A gosto. Será também a última vez que esta orquestra encerra? Aguardemos igualmente.
Festival de Filarmónica
Uma última palavra de bem-haja para todos os que se esforçaram por manter de pé, com qualidade, estas festas municipais.
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